Tony Rodrigues é um novo insider para se apresentar, compartilhando sua história dentro do programa espacial secreto.
Os detalhes angustiantes de seu serviço começaram aos 9 anos de idade, raptados de sua cama por seres reptilianos, que telepaticamente conseguiram sua permissão para introduzi-lo em um programa 20 & Back. Seu breve treinamento na Lua incluiu assistir a filmes de controle mental e várias cirurgias para aumentar as capacidades de seu corpo.
De lá, ele e um grupo de outros meninos são levados para Marte, onde se tornaram soldados de apoio para soldados bem armados e blindados.
Jay Weidner: Hoje, recebemos Tony Rodrigues, que afirma ter estado no Programa Espacial Secreto. Oi, Tony.
Tony Rodrigues: Ei, Jay.
Jay Weidner: Então, vamos começar do início. Onde você morava quando tudo isso começou?
Tony Rodrigues: Eu cresci em uma fazenda. Tínhamos uma casa centenária em uma fazenda de 5 hectares, no sul de Michigan, na região sul de Ypsilanti, Michigan, Ann Arbor. Frequentei a Escola Primária Brick, e a maior parte da minha infância foi normal. Acho que eu tinha 9 anos quando isso começou.
Jay Weidner: Bem, isso é muito jovem. Por que eles levariam uma criança de 9 anos?
Tony Rodrigues: Tudo aconteceu quando eu estava na quarta classe. Na terceira classe, eu fiz uma pontuação muito boa em alguns testes de aptidão. E, coincidentemente, a escola tinha sido financiada naquele ano para um novo programa de busca de talentos, o TAG.
Jay Weidner: Sim, conheço esse programa.
Sim.
TAG.
Tony Rodrigues: Eu acho que ainda existe.
Jay Weidner: Sim, existe.
Tony Rodrigues: Na terceira classe, eles disseram a todos os professores ficarem de olho em crianças inteligentes, e elas faziam parte dos 5% melhores da escola, e acabei no grupo. Na quarta série, eles avisaram os meus pais, e nos encontrávamos todas as quartas-feiras, às 9:00 da manhã, na biblioteca. E a aula era sobre aprendizado avançado, como pesquisar coisas.
Não havia internet naquela época, então nos ensinavam a como pensarmos por nós mesmos, sermos criativos e fazermos a nossa própria pesquisa.
As aulas eram assim.
Então, para mim, sendo o mais novo de cinco filhos, e me sentia bem. Era uma coisa que…
O caçula não é o mais velho, ou o mais rápido, ou o mais bonito, seja o que for.
Então, por ser inteligente, eu me orgulhava disso. E ao participar das aulas, conheci crianças que eram mais inteligentes do que eu, e isso me magoou.
Jay Weidner: Certo.
Tony Rodrigues: Um deles era um garoto que foi ridiculamente… O teste de QI dele foi algo como 200.
Ele falava como um adulto, e ele disse à professora como realizar as aulas. Eu estava ressentido por não ser o garoto mais inteligente.
Eu era o garoto mais inteligente em casa, e era lá que eu me gabava. E lá estava um garoto que era incrivelmente inteligente, e maduro, ainda por cima, mas um pouco excêntrico. Não nos demos bem, e eu implicava com ele.
Éramos rivais e eu era malvado com ele.
A professora nos dava uma tarefa. Nós nos sentávamos no sofá da biblioteca, pegávamos livros e pesquisávamos.
Certo dia, sentados lá, ele disse: ”Meu pai é um Illuminati.” ”O que seu pai faz?” E ele disse isso de maneira muito condescendente.
”Meu pai é um Illuminati.”
”O que seu pai faz?” E eu não sabia o que era aquilo.
”Meu pai trabalha para a General Motors.”
”Meu pai tem um trabalho maneiro.”
E eu não pensei em nada disso, mas isso chamou atenção, porque o comportamento dele era diferente do comportamento de qualquer outra pessoa que eu já tinha conhecido até então.
Jay Weidner: Então ele era muito excêntrico.
Tony Rodrigues: Muito. Muito mesmo. O pai dele estava na cidade negociando um contrato entre duas corporações que estavam sediadas na região.
Jay Weidner: Em que ano você foi para a escola?
Tony Rodrigues: Foi o ano letivo de 1981 a 1982. Então, o pai dele veio mais tarde naquele ano. Acredito que foi em abril, mas é um palpite.
Foi há muito tempo. E ele foi o juiz da feira de ciências.
E a nossa professora dessas aulas… Não vou mencionar o nome dela, mas ela disse que ele era o homem mais instruído de que ela já tinha ouvido falar. Ele tinha mais doutorados do que ela pensava ser possível.
Então ele era um juiz perfeito para a feira de ciências da turma da quarta série. E montamos nossa exposição no refeitório.
Eu estava andando ao lado dele e do seu pai, e perto de mim, enquanto eu estava ao lado dele, ele disse: ”Pai, esse é o garoto que eu te falei que arruinou minha confiança.”
Eles então tiveram uma conversa estranha. Eles usaram palavras estranhas.
Ele disse: ”Talvez o mandemos para um dos nossos projetos.” Mas eu não dei
muita bola para isso.
Eu só segui com o meu dia. Eu era uma criança muito arrogante na época.
Jay Weidner: Claro.
Tony Rodrigues: Acho que se eu nunca tivesse tido envolvimento com nada disso eu seria uma pessoa completamente diferente.
Jay Weidner: Provavelmente.
Tony Rodrigues: Eu não sou mais uma pessoa autoconfiante. Então ele disse: ”Vamos fazer isso.” E ele disse para seu pai: ”Ele não merece nada disso.” E ele respondeu algo para ele. Ele disse: ”Você vai ter que aprender como gerenciar melhor seus ativos.” Ele disse algo assim. Eu segui com o meu dia, e foi naquela noite.
Jay Weidner: Então essa foi uma lição para o filho dele sobre como ser durão.
Tony Rodrigues: Talvez. E uma lição para mim, também, de como não ser tão arrogante, eu acho. E funcionou.
Jay Weidner: Funcionou.
Tony Rodrigues: Foi naquela noite ou algumas noites depois. Foi logo depois daquela noite que eu acordei com um ser na minha cara, no meu quarto, naquela casa de fazenda. Nessa casa. E eu pensei que fosse meu pai. Meu pai sempre fazia brincadeiras, e eu achei que ele estava com uma máscara.Eu disse: ”Pai, tire a máscara.” ”É tarde da noite.”
Eu estendi a mão e toquei, e aquilo ficou sobre mim, em silêncio, um típico alienígena Grey. E eu toquei, e era frio, molhado e muito poroso, como poros enormes. E eu fiz…
E assim que reagi, fiquei paralisado. Eu não conseguia me mexer.
Eu podia mover meus olhos, mas não conseguia me mexer.
Tony Rodrigues: E então, de lá, eu vi ao pé da minha cama mais dois ou três seres com aparência de réptil. Não quero chamá-los de alienígenas, mas eles eram ETs.
Jay Weidner: Como se pareciam?
Tony Rodrigues: Usavam capuzes. Eram répteis. Eles tinham por volta de 1,20 m de altura. Eles eram baixos. Eles se aproximaram, me pegaram e me levaram para o pé da minha cama. Houve um clarão de luz. Eu pensei que fosse sair pela minha janela, mas houve um clarão de luz, e foi muito desorientador.
E então eu lembro de estar em uma mesa. Eu estava praticamente nu sobre uma mesa de aço inoxidável, e era uma sala redonda. Eu enxergava mal naquela época. Eu fiz cirurgia a laser. Eu tinha miopia aguda. Eu estava naquela sala e tudo estava embaçado, porque eu não tinha meus óculos comigo. E eles fizeram alguns testes em mim. Eles me bateram aqui e doeu. E o réptil baixo falava comigo telepaticamente.
Ele era telepata. Ele disse: ”Vamos fazer alguns testes com você.”
”Queremos sua ajuda.” Eu pensei que fosse o primeiro contato.
Eu pensei que ali estavam os ETs finalmente estão pousando. ”Eu sabia que vocês eram reais.”
Tony Rodrigues: ”Finalmente, há ETs.” ”Eu vou provar isso.” Eu ia ser o garoto que voltaria para casa e contaria aos pais que os ETs existem. E ele disse: ”Precisamos pegar emprestada a sua…”
As palavras exatas dele foram: ”Precisamos pegar a sua consciência emprestada.”
”Você vai nos ajudar.”
”Você quer nos ajudar?” E eu disse: ”Sim.”
E então o outro disse…
Jay Weidner: E você não estava assustado ou com medo?
Tony Rodrigues: Quer saber? Estavam todos sendo muito…
”Não vamos te machucar.”
”Nada de ruim vai acontecer com você.”
”Vamos te trazer de volta.”
”Você vai ficar bem.” Fiquei com medo quando cheguei, mas eles estavam sendo muito… ”Não
vamos fazer nada para te machucar.”
Eu disse: ”Mas isso me machucou.” Mas foram muito reconfortantes, então eu pensei que estava em boas mãos naquele momento. Além disso, eu era uma criança. Eu nunca estive com alguém mau antes disso.
Então eu não tinha motivo para ter medo. E ele disse: ”Vamos pegar sua consciência emprestada, e você vai ficar 20 anos fora.” E eu disse: ”Não, eu não posso fazer isso.” ”Eu tenho minha mãe, meu pai e minha família.”
”Eu tenho uma família.”
”Eu não posso ir embora.”
E ele explicou. Ele disse: ”Não, você vai voltar no dia seguinte.”
”Vai ser como se você nunca tivesse saído.” ”Mas você vai viver com esse tempo extra.”
”Vai ser uma grande bênção para você.” Ele teve que perguntar.
O cinza que estava na sala era um cinza de pescoço longo, não como o que me levou. Era um cinza mais alto e de pescoço mais longo.
E ele disse: ”Você tem que ter permissão dele em algum momento.”
E foi quando ele me perguntou isso. ”Precisamos pegar a sua consciência emprestada.”
Então, eu disse: ”OK, contanto que você me diga que fará isso.”
Tony Rodrigues: Foi como em ”Fogo no Céu”, a experiência de Travis Walton, quando me deitaram sobre uma mesa.
Ele disse: ”Tudo bem, não vamos fazer nada para te machucar.”
”Você vai ficar bem.” E eles colocam um lençol fino de látex ou borracha sobre mim, e a mesa o sugou e deixou apertado.
Houve um vácuo. Eu não conseguia respirar.
Abri minha boca e fiquei…
E estava no…
o vácuo tinha sido…
Eu estava sufocando, então pegaram um bisturi e cortaram para que eu pudesse respirar. ”Ei, pensei
que você disse que não iam me machucar.”
Ele disse: ”Não machucamos.”
Eu disse: ”E se eu sufocasse nessa coisa?”
”Como você sabia que eu podia respirar por onde você cortou?” E ele disse: ”Porque todos
conseguem.”
Foi isso o que ele disse. E então cortaram em volta do meu olho,
pois precisavam fazer um teste para ver qual era o meu olho dominante.
Então enfiaram uma agulha dourada pelo canal lacrimal que fez…
E doeu muito.
E parecia que eu seria sugado…
parecia como… sabe quando te dão um soco e vê estrelas?
Jay Weidner: Sim.
Tony Rodrigues: Foi assim, mas multiplicado por mil.
E quando percebi, eu acordei
e não lembrava da minha mãe, do meu pai, ou de qualquer lugar. Eu tinha amnésia completa e estava no deserto.
Jay Weidner: Sua memória sumiu? Apagaram sua memória?
Tony Rodriguez: Eu não lembrava
da minha família.
Jay Weidner: Da sua vida inteira?
Jay Weidner: Você tem nove anos
e agora não tem lembranças.
Tony Rodriguez: Isso mesmo.
Jay Weidner: Você se lembra do que aprendeu
na escola e outras coisas?
Tony Rodriguez: Não.
Eu sabia falar inglês.
Jay Weidner: Você podia falar.
Tony Rodriguez: E eu tinha algumas lembranças,
mas não, eu não lembrava da escola.
Eu não tinha muita habilidade. Eu não lembrava de onde vim ou de nada. Eu acordei, e havia um homem, um cara alto segurando uma garrafa de Coca-Cola,
de óculos, cabelos crespos.
Jay Weidner: Você disse que estava no deserto?
Tony Rodriguez: Eu descobri o lugar.
Tony Rodriguez: Descobri que era na Base Aérea de Inyokern.
Em instalações portáteis.
Jay Weidner: Na Califórnia?
Tony Rodriguez: No sul da Califórnia, próximo ao Lago China.
Parecia um antigo equipamento hospitalar usado.
Havia uma enfermeira, e ele disse… Fizeram um teste de reflexo.
Fizeram um checkup padrão.
Então ele disse: ”Você se lembra de
sua mãe ou pai?”
Eu disse: ”Não.” Ele disse: ”Você se lembra
de seus irmãos?”
”Você tem irmãos ou irmãs?” Eu disse: “Não.”
E então ele disse:
”Agora, deite-se.” Eu me senti mal.
Eu me senti enjoado e péssimo, e eles me deixaram dormir. E na manhã seguinte, começou algo padrão… que eu pesquisei desde então… mas foi o programa de
controle mental padrão do MKUltra baseado em trauma.
Jay Weidner: E por que fariam isso com você?
Tony Rodriguez: Bem, essa é a parte mais difícil
de toda a experiência.
De tudo o que passei
nos 20 anos, essa é com certeza a parte mais difícil de contar, porque ainda dói.
No final do programa, nosso comportamento era completamente diferente do que era antes. Aquela foi a última vez que fui eu mesmo. Eu nunca mais fui o mesmo
depois daquilo.
Eles nos deram choques, e nos fizeram assistir filmes.
Jay Weidner: Então, foi um pouco como ”Laranja Mecânica”, de Stanley Kubrick.
Tony Rodriguez: Muito parecido.
Eles usavam aqueles antigos capacetes de moto dos anos 70, e faziam uma corrente elétrica passar por eles.
E doeu, cara.
Ele tinha um botão. Alguns dias ele aumentava mais
do que em outros.
E ele nos drogava.
Parecia LSD, algum tipo de alucinógeno. Não sei.
Não soube o que era, mas na época, quando ele disse:
”Você se lembra de sua mãe e seu pai?”
”Você tem alguma lembrança?” Ele disse:
”É porque você é um clone.”
Então foi o que ele pensou que eu era.
Se eu era ou não, não sei. Eu vivenciei isso.
Eu lembro.
Agora, sou eu mesmo. Tenho uma certidão de nascimento e sou uma pessoa normal.
Então eu posso ter sido um clone de mim mesmo com minha consciência transferida.
Jay Weidner: E o que aconteceu depois disso? Onde você foi?
Tony Rodriguez: Culminou no…
No programa
em que eu estava,
eles nos colocavam em
uma câmara de oxigênio
e diminuíam o oxigênio. E um sino tocava quando
você estava prestes a morrer,
quando seu coração parava.
Jay Weidner: Estavam tentando descobrir se você conseguiria viver em ambientes com baixo oxigênio?
Tony Rodriguez: Bem, eles me levavam muito perto da morte, e quando eu estava prestes a morrer, o sino tocava e o oxigênio voltava.
Eu acordava e… E nos primeiros momentos
respirando oxigênio, eu lembrava, e isso continuava por horas. E finalmente chegou ao ponto em que eu conseguia
sentir que estava…
Sabe o túnel que alguém vê quando está partindo?
Foi essa experiência.
Cheguei ao ponto em que eu me aproximava cada vez mais da morte. E eu lembro que falei:
”Deixem essa criança em paz.”
Não foi eu falando como uma criança.
Foi eu falando como eu mesmo.
Eu falei como um adulto.
Eu disse: ”Deixem essa criança em paz, ou vocês vão se arrepender.” Havia uma enfermeira lá, e eles me levaram ao médico.
E eu fiz as luzes piscarem ou algo assim, as luzes na sala. E isso me qualificou para seguir
para a próxima fase do programa, a fase teta da programação.
Jay Weidner: Estavam tentando alcançar o seu Eu Superior para entrar no…
Tony Rodriguez: E foi exatamente o que aconteceu, sim.
Jay Weidner: Isso é muito interessante.
Tony Rodriguez: Então eu passei para a fase teta,
e foram algumas semanas de visão remota.
Jay Weidner: Então, de alguma forma, eles pensaram que você estava qualificado para se tornar um visualizador remoto, e deve ter sido resultado direto da programação de controle mental baseada em traumas.
Tony Rodriguez: Aconteceu então que, depois disso, fizemos os testes de visão remota, e então chegaram ao ponto de nos aplicarem uma intravenosa de uma bolsa com drogas dentro, e eu perdia a consciência. E quando eu acordei,
as pessoas ficaram apavoradas com as coisas que eu disse.
Isso foi provavelmente da minha idade naquela linha temporal do Programa de 20 anos, provavelmente da minha idade de 12 ou 13, até uns 16 anos. Bem, o que aconteceu foi que, em seguida, veio um militar, e nos aplicaram um programa de exercícios calistênicos. Queriam nos manter em forma, e, todas as manhãs, tomávamos uma pílula. Então fazíamos ginástica no convés, ou, no inverno, fazíamos na sala do porão inferior. Por fim, certo dia, eles mudaram as pílulas e eu fiquei doente.
Na minha vida real, sou alérgico a codeína, então deve ter sido uma pílula de codeína.
No primeiro dia, eu fiquei doente, e no terceiro dia, assim que tomava a pílula, eu vomitava ali mesmo.
E eles disseram: ”Se você não se acostumar com essas novas pílulas, terá que ir com os militares.” E foi exatamente isso o que aconteceu.
Jay Weidner: E foi quando você se juntou ao Programa Espacial Secreto.
Tony Rodriguez: Havia uns caras na van
que me aplicaram uma injeção, e eu desmaiei. Quando acordei, já não estava mais na Terra. Fui levado para a base lunar. Eu acordei em uma base. O típico TR3B triangular pousou na pista. Uma
escadaria subiu até ele, e umas 80 a 100 pessoas embarcaram nele. Subimos por ela. E nos sentamos lá. Era como o interior de um avião, mas havia largas fileiras com 20 ou 30 assentos. E decolamos. E quando chegamos perto da Lua, a parede à direita da nave ficou transparente, e o piloto falou no interfone, como em um avião de passageiros. ”Se olharem para a direita, verão o Grand Canyon.” Ele fez isso. Ele disse: ”Aqui está uma base.” Ele disse algo como: ”Essa é uma das nossas bases.” ”Se olharem, poderão vê-la.”
Tony Rodriguez: Não pude ver de onde eu estava sentado, mas quando chegamos na base seguinte para onde íamos, a parede do meu lado da nave ficou transparente, e conseguimos ver. Ele disse que o Pentágono foi projetado de forma tão robusta que economizaram dinheiro naquela base usando as mesmas plantas, e parecia exatamente como o Pentágono. A parede então voltou ao normal, pousamos, ancoramos, e entramos.
Jay Weidner: Interessante.
Jay Weidner: Então, o que acontece a partir daí?
Tony Rodriguez: Eu fiquei numa sala parecida
com o laboratório de informática de um campus universitário.
Uma sala grande, com um teto muito alto e fileiras de computadores.
E o que eles fizeram…
Foi um cinza dessa vez.
Ele me passava instruções telepaticamente.
E todas as manhãs, ele me preparava e pingava um colírio no meu olho, que era uma droga.
E havia uma estação, onde eu repousava a cabeça bem na frente da tela, e depois reproduziam filmes.
Havia caixas de som, e começava com som binaural, alguns minutos daquele… e então parava.
E então, seja que droga eles me davam, teria mais efeito.
Os filmes eram reproduzidos, e isso era treinamento, mas não era como…
Eu não estava sendo treinado para ser um soldado.
Estávamos sendo treinados como objetos dos soldados.
E tratava-se de uma resposta de luta ou fuga.
Eram filmes e clipes estranhos de coisas que, basicamente… e, em seguida, gravações de
uma voz masculina, dizendo:
”A melhor coisa que você pode fazer pelo seu irmão é dar a sua vida.”
”Você tem duas escolhas.”
”Você pode correr ou lutar, e a melhor escolha é lutar.”
Eram coisas assim, que eram reproduzidas várias vezes durante horas.
Jay Weidner: Então você voltou a um tipo de programa de controle mental.
Tony Rodrigues: Exatamente.
Só que, desta vez.
Jay Weidner: Estavam te preparando para integrar os militares.
Tony Rodrigues: Foi exatamente isso.
Jay Weidner: Nossa!
Tony Rodrigues: Não tenho ideia de quanto tempo isso durou.
Durou por um tempo, e o que aconteceu em seguida…
Então fizeram outras coisas.
Havia uma máquina na qual nos colocavam e alterava a nossa força.
Faziam uma cirurgia, e havia uma máquina que me moveria e veria minha amplitude de movimentos, e testaria o quanto eu era forte.
Jay Weidner: Nossa!
Tony Rodrigues: Mas era só
de vez em quando que algo se desviava daqueles filmes de treinamento.
Eu nunca disparei uma arma
ou algo assim.
Jay Weidner: Havia janelas através das quais você podia ver a Lua ou outra coisa? Não havia nada…
Tony Rodrigues: Não.
Era um corredor até meu quarto e um corredor de volta a ele.
Jay Weidner: Apenas isso.
E isso continuou por um bom tempo?
Tony Rodrigues: Por um bom tempo, sim.
Um mês, dois meses.
Havia drogas envolvidas, e as pessoas queriam coisas específicas, como:
”Você pode desenhar uma imagem?”
Eu estava drogado, cara.
Jay Weidner: E você se lembra sobre o que eram esses filmes?
Tony Rodrigues: Resposta de luta ou fuga.
Jay Weidner: Apenas isso?
Nenhum treino de armas
ou algo assim?
Tony Rodrigues: Não.
Jay Weidner: Então foi tudo meramente psicológico.
Tony Rodrigues: Quando terminou, havia apenas cerca de uma dúzia de nós.
Embarcamos em uma nave menor.
Tony Rodrigues: Fomos a um hangar…
e fomos levados para outra base na Lua.
E saímos. E lá estavam os instrutores de treinamento
esperando por nós.
”Todos em posição de sentido!”
Eles nos levaram para fora.
”Olhe para baixo.”
”Apenas observe o cara na sua frente.”
”Não olhe para mais nada.”
”Andem em fila única.”
Seguimos por um longo corredor, e pegamos um elevador seguindo para baixo.
E nos levaram em marcha até uma enorme porta cinza, e nos deram…
Eu acho que foi nosso teste.
Foi um teste operacional.
Eles nos deram uma lata que parecia um creme de barbear, com um botão vermelho em cima, talvez do tamanho de uma pequena bebida energética.
E eles disseram:
”Quando passarem por aquela…”
O instrutor estava lá.
Conversávamos assim, de modo bem brusco e abrasivo.
Ele disse: ”Quando passarem por aquela porta, essas coisas vão se ativar.
E se vir qualquer coisa que seja uma ameaça para você ou seus amigos, sua companhia,
você deve fazer a coisa certa e eliminar a ameaça.”
Essas foram as nossas instruções.
Ele saiu.
Ficamos lá, e esperamos durante muito tempo.
Esperamos 30 ou 40 minutos em posição de sentido, uma dúzia de nós.
Jay Weidner: Vocês estavam dentro?
Foi lá dentro. Ou vocês foram levados da nave e colocados no…
Tony Rodrigues: Foi em um corredor, sim.
E então a porta se abriu sozinha.
Eles nos levaram lá dentro.
Eles nos examinaram em um hospital, em uma grande sala
com leitos, e dormimos neles.
E na manhã seguinte fomos enviados para outra nave…
a mesma, com as fileiras largas de assentos… e eu fui para Marte.
Então voamos em órbita ao redor de Marte.
Não tínhamos autorização para pousar. Estávamos em órbita, e chegamos lá bem rápido,
mas não tínhamos autorização para pousar.
Ficamos em órbita por algumas horas, e o piloto desligou a gravidade e disse:
”Se quiserem experimentar a gravidade zero, agora é uma boa hora.
Vocês têm cerca de meia hora.
Eu vou desligar a gravidade.”
Havia gravidade artificial na nave.
E eu estava com muito medo, e sempre me arrependi disso.
Eu sempre quis experimentar a gravidade zero, e essa foi a única chance que eu tive para fazer isso.
E os outros garotos do outro lado fizeram, e davam cambalhotas.
Havia postes.
A cada poucas fileiras de assentos havia um poste, em que poderia agarrar e se orientar,
para que nunca estivesse muito longe de algo para segurar em caso de gravidade zero.
Eles davam cambalhotas e faziam outras coisas.
Parecia divertido.
Jay Weidner: Como a gravidade funcionava nessas naves?
Tony Rodrigues: Em Ceres, eu os vi instalar placas gravitacionais em todos os lugares.
Jay Weidner: Então havia placas no piso?
Tony Rodrigues: Havia placas gravitacionais espessas…
Jay Weidner: Eram placas eletrogravíticas?
Tony Rodrigues: Sim, eram alimentadas.
Havia placas espessas, que eram alimentadas, e tinha cilindros dentro delas e uma malha sobre elas, e isso era a gravidade.
Jay Weidner: Apenas para que saibam, você não é o primeiro a me dizer isso quase com detalhes exatos.
Tony Rodrigues: Bem, eu estava admirado, porque eu literalmente via essas coisas seguirem por quilômetros.
Por quilômetros.
E toda vez que eles abriam…
Eu trabalhei na mina um dia, e eles faziam a extração em microgravidade e as instalavam
imediatamente.
Eu vi todas as placas empilhadas e prontas para a instalação.
E todas ativadas.
O que me deixou pasmo foi a quantidade de energia que as placas precisavam para serem ativadas no piso, para terem um piso ativado do tamanho de uma cidade.
Isso foi algo que sempre me impressionou.
E as naves também as usavam.
Jay Weidner: E é isso que usam nos pisos.
Tony Rodrigues: Nas naves em que trabalhei mais tarde, havia áreas na nave que tinham distorções de gravidade por causa da unidade ou por outra coisa… uma razão ou outra… para onde eu ia de fininho e tentava brincar.
E havia um lugar com cerca de 55% a 60% menos gravidade, e eu meio que caía.
Eu estaria em gravidade regular e cairia, cairia na gravidade menor e me segurava.
Jay Weidner: Parece emocionante.
Tony Rodrigues: Era divertido.
Era o meu pequeno ritual matinal que eu tinha, e isso me fazia lamentar não ter experimentado a
gravidade zero quando tive a chance.
Jay Weidner: Muito bem.
Lá estava você nesse hangar.
Tinha acabado de desembarcar em Marte.
Finalmente chegou lá.
Tony Rodrigues: Eles imediatamente me enviaram e os outros caras… eles nos juntaram e imediatamente nos colocaram em uma nave menor, e voamos para uma base avançada.
Quero dizer, foi imediato.
Foi rápido.
Jay Weidner: Dessa vez você podia ver através das janelas ou algo assim?
Tony Rodrigues: Apenas céu.
E ficamos sentados em fileiras naquele momento.
Mas eu fui imediatamente para uma base avançada, e uns 30 minutos depois eu estava lá.
Tony Rodrigues: E era subterrâneo.
Acho que tinha cinco níveis.
O nível superior era como uma área de arsenal e a área médica, e dois outros níveis.
Fomos para o nível inferior, onde todos viviam, e eles nos deram um cubículo.
Era uma base avançada abandonada ou secundária, e tudo estava ridiculamente pintado com cores
pasteis brilhantes.
Era ridículo de se olhar.
Parecia um jardim de infância.
Tudo era codificado por cores, e havia linhas na parede que levariam você para a área amarela, laranja, ou azul.
E havia um refeitório no meio.
Então se ramificava de onde estávamos, e eles converteram cubículos de escritório, colocaram camas neles, e foi onde ficamos.
Não tínhamos um quarto.
Jay Weidner: Uma pessoa por quarto?
Tony Rodrigues: Não, era como um grande escritório, imagine, com cubículos onde 50 pessoas pudessem trabalhar, e estavam vazios.
E eles colocaram camas em doze dos cubículos, para cerca de doze de nós.
Só ficamos lá, e não fizemos nada por algumas semanas, acho, ou uma semana ou mais.
Certo dia, estávamos…
Eles então pegaram seis de cada vez, e compartilhávamos um banheiro do outro lado do corredor,
como um banheiro público, para tomarmos banho todas as manhãs.
E voltávamos ao refeitório.
E havia alguns outros.
Acho que o lugar era grande o bastante para manter algo entre 100 a 200 pessoas, e havia apenas 50.
Foi abandonado. Eles eram soldados dos Estados Unidos, e havia oficiais com eles lá, talvez 20 ou 30 soldados. Estou supondo.
E aconteceu que, certo dia, nos deram informações.
Eles nos levaram e nos passaram informações, e depois nos levaram para pegarmos o elevador para o nível superior, e então nos deram trajes ambientais, feitos de um tecido muito confortável e flexível, como um tecido plástico.
E tinha um capacete, com um cone que saía, mas estava aberto.
Dava para respirar o ar, mas forneceria oxigênio se fosse necessário, e havia uma mochila pequena.
Jay Weidner: Então dava para respirar o ar em Marte?
Tony Rodrigues: Sim.
Jay Weidner: Interessante.
Tony Rodrigues: E não sei se isso era por causa de uma cirurgia que fizeram em nós.
Logo no início, quando fui levado, eu passei por cirurgia após cirurgia, e não sei o que estavam fazendo comigo.
Jay Weidner: Então você está insinuando que essa base era operada pelos militares dos EUA já que havia fuzileiros navais lá?
Tony Rodrigues: Era um programa dirigido pelos Estados Unidos.
Jay Weidner: Entendo.
Tony Rodrigues: Com certeza.
E eles deixaram claro que era dos Estados Unidos, e que era operado de forma diferente da que se está acostumado, e você fará as coisas do nosso jeito.
Jay Weidner: Então quem conquistou Marte primeiro, os Estados Unidos? Eles chegaram lá?
Tony Rodrigues: Não sei a história disso.
Como eu disse, estávamos longe de muitos…
onde desembarcamos originalmente, longe da área maior e mais densamente povoada.
Eles então nos deram um traje ambiental.
À direita do traje havia uma arma quadrada.
Era uma arma eletromagnética.
Ela tinha o cabo aqui, e você poderia pegá-la.
E quando você soltava o cabo, ela destravava, mas ao pegá-la, isso baixava, e a arma era ativada. Ficava segura se eu soltasse, e era anexada ao meu braço.
Eu não conseguia me livrar dela.
Eles nunca me deram tempo, treino de alvo ou nada com ela.
E o traje que tínhamos era leve, então eu era mais leve em Marte. Quando saímos pela porta, saímos das placas gravitacionais e entramos no…
Jay Weidner: Flutuabilidade positiva?
Tony Rodrigues: Flutuabilidade positiva.
Era difícil de se locomover.
Sempre estávamos acompanhados por soldados, e eles usavam uma armadura robusta.
A armadura deles tinha camuflagem. A face era coberta, e dava para ver os eletrônicos. Eles tinham
armas maiores. Era impressionante. Eles podiam correr e pular como se estivessem na Terra, e nós não. Se começássemos a correr, era como uma espécie de salto.
E eles conseguiam correr, porque o traje era pesado o suficiente para compensar a diferença no…
Jay Weidner: Então eles tinham mais controle da situação do que vocês tinham?
Tony Rodrigues: Com certeza.
Então fomos levados para fora, e acho que éramos seis.
Estávamos em grupos de seis, com dois soldados.
Dois soldados e seis de nós.
Tony Rodrigues: E saímos pela porta para o ambiente externo, e era manhã em Marte, com um céu azul muito claro. O que mais me lembro vividamente é que, por causa da gravidade mais leve, eles nos davam
exercícios.
Eles diziam: “Agora, saiam e corram daqui até ali.”
Para nos acostumar a isso.
E como eu disse, os primeiros passos tinham uma aceleração normal, mas então se transformava em um salto.
Jay Weidner: Você poderia se machucar fazendo isso, não poderia?
Tony Rodrigues: Sim, nós caíamos fazendo isso.
E eu não era tão bom quanto os outros caras eram.
Havia caras que eram muito mais rápidos que eu.
Bem, eu descobri que havia uma pequena cratera próxima, então entrei na cratera e corri em volta
dela.
Jay Weidner: Deve ter sido divertido.
Tony Rodrigues: E eu conseguia correr normalmente.
dizia: ”Olha, pessoal.”
E eles diziam: ”Chega disso.”
”Volte para a posição.”
Mas eu lembro disso.
Essa lembrança se destacou.
E foi essa lembrança que sempre se destacou, eu correndo naquela cratera, porque era apenas divertido, sabendo que eu provavelmente morreria a qualquer momento.
Então isso foi muito importante para mim. Enfim…
fizemos isso e saímos.
Saímos em uma caminhada.
Havia ruínas.
Havia pedras.
Sabe quando as pessoas empilham pedras na praia?
Havia algumas gigantescas.
Passamos por uma área de ruínas que descobriam.
Jay Weidner: Que altura tinham?
Tony Rodrigues: 10 metros de altura.
Jay Weidner: Aposto que era impressionante.
Tony Rodrigues: Feito de pedras.
Alguém construiu, não nós.
Saímos, caminhamos, e voltamos, e foi isso.
Essa foi a nossa missão. E então, no dia seguinte, ou alguns dias depois, os outros seis caras foram.
Jay Weidner: Você continua dizendo que vocês eram como objetos. Isso significa que vocês foram treinados para morrer? É o que quer dizer, certo?
Tony Rodrigues: Com toda a certeza.
Jay Weidner: Vocês foram treinados para morrer.
Vocês foram treinados para cometer suicídio.
Tony Rodrigues: Éramos descartáveis.
Éramos iscas para que os outros soldados se separassem de nós e ficassem em terreno mais alto, com armas maiores.
A primeira missão terminou. Nada aconteceu. Saímos para uma caminhada e voltamos.
Então, os outros caras foram. Enquanto isso, ficávamos sentados nos nossos cubículos sem nada para fazer.
Jay Weidner: O típico militar.
Tony Rodrigues: Essa foi a minha vida durante algumas…
Passou-se uma semana ou duas antes de eu sair na próxima missão, e foi um pouco mais tarde no dia.
A primeira foi de manhã, e a segunda foi um pouco mais tarde no dia, ao meio-dia, e a terceira foi à
noite, logo ao anoitecer.
Jay Weidner: Estavam acostumando vocês ao ambiente.
Tony Rodrigues: Sim, ou seja lá o que planejavam. Se não era preciso saber, não nos informavam muito.
Na segunda vez que saímos, ao voltarmos, eles estavam comemorando. Estavam exultantes.
Acredito que saímos e que houve…
Os insectoides que vivem lá nunca se aproximaram de nós, porque eles foram retirados.
Não sabíamos. Eu fui e voltei de uma caminhada no deserto, e eu não sabia de nada, mas eles estavam exultantes.
Comemoravam muito. Era um novo programa, e foi um teste para eles.
Jay Weidner: Interessante.
Então esses insectoides eram o inimigo contra quem estavam lutando.
Tony Rodrigues: Sim.
Na terceira missão, deveríamos seguir a base de uma montanha, bem ao longo da base, até uma
área plana, e depois atravessar.
A montanha meio que dava a volta, e deveríamos atravessar, nos encontrar com os soldados, e
voltar.
E eu acho que faziam tudo em quilômetros, e falamos de 4 km para ir e 4 km para voltar, algo assim. Então partimos, e o clima ficou ruim.
O tempo poderia virar e ventar muito, e tudo ficar empoeirado e se dissipar em alguns minutos. O tempo era péssimo.
Jay Weidner: Principalmente tempestades de poeira?
Tony Rodrigues: Poeira. Nuvens.
E o tempo ficou ruim, e começamos a fugir.
Os dois soldados estavam na montanha, e estávamos no fundo, então eles nos viam o tempo todo.
E começamos a nos afastar deles, e sabíamos disso.
E três de nós começaram a discutir, e disseram:
”Vamos ficar perto da montanha.”
E eu disse: ”Temos que seguir o mapa.” E ele diz para atravessarmos por aqui.”
Então eles sabiam que…
”Querem arrumar problema?”
”Vocês vão mesmo?”
E nós brigamos.
Discutimos muito sobre isso.
Jay Weidner: Eles estavam com medo de sair a céu aberto?
Tony Rodrigues: Éramos pessoas de mente fragilizada. Não éramos durões de forma maneira. Todos sabíamos que
temíamos por nossas vidas.
Jay Weidner: Claro, vocês eram isca.
Vocês sabiam que se saíssem ao ar livre, que isso poderia ser muito perigoso para vocês.
Tony Rodrigues: E nos disseram que seriamos capaz de ouvi-los, e matar o máximo que puder se víssemos os insetos.
Jay Weidner: Certo.
Tony Rodrigues: Três caras foram e eles se separaram de nós. O tempo mudou e veio uma ventania.
E eles ficaram paralelos à montanha onde os soldados podiam vê-los, e nós ficamos no curso.
E saímos a uma boa distância, e o tempo ficou muito ruim.
Ficou preto. Ficou escuro.
Jay Weidner: Não escuro por ser noite, mas escuro pela poeira?
Tony Rodrigues: Imagine uma tempestade escura.
E nós os ouvimos.
Nós ouvimos atrás de nós…
Jay Weidner: Os cliques.
Tony Rodrigues: …alguma coisa se movendo.
Dava para ouvir.
Parecia cavalos ou…
Dava para ouvir.
Você conseguia ouvi-los. Parecia quase como cavalos, mas diferente.
Nós os ouvimos, e o cara do rádio disse: ”Precisamos de ajuda.” ”Contato, contato.”
E eles disseram para irmos para um lugar alto.
Chegar a algum lugar alto para que pudessem nos ver.
Eles sabiam onde estávamos.
Tinham nossa posição.
Mas precisavam nos ver fisicamente.
Então pudemos ver…
Sabe um dia de tempestade, quando está nublado, mas pode ver um raio de sol?
Havia raios de sol entrando, e havia um em uma colina. Dissemos: ”Vamos correr para lá o mais rápido que pudermos.”
Eu estava na frente e, como eu disse, eu comecei a saltar. Havia dunas de areia, e pulávamos do topo de uma duna ao topo de outra duna. E os outros caras me passaram, porque eram mais rápidos que eu.
Tony Rodrigues: Então, um grupo de 30 insetos veio por trás de nós. E eles vieram ao meu lado. Havia pequenos, como um besouro, e eles batiam as asas enquanto corriam. Eles tinham asas que os faziam correr mais rápido.
Eles pulavam e tinham asas. Eu disparei. Eu estava no meio. Eu estava no ar. Eu estava pulando de uma duna a outra, e finalmente atirei com a arma. E é claro que eu não acertei em nada. E um veio atrás de mim e arrancou meu braço… a arma e o braço… arrancou fora. Eu caí e ele ficou em cima de mim. Eu fiquei em choque, e pensei: ”Estou morto.” Eu ouvi os outros dois caras na minha frente serem mortos. Eles foram comidos ou feito em pedaços. Mais tarde eu encontrei os corpos deles. Eu me sentei lá. Ele me derrubou. Ficou em cima de mim. E me lembro de dizer sem parar: ”Por favor, não me mate. Por favor, não me mate.” O treinamento psicológico não serviu de nada. Tudo o que me programaram para fazer foi… Eu não queria morrer. Eu não queria morrer. Eu sabia que eu tinha uma vida em outro lugar. De alguma forma, não sei como, ele me ergueu, e um terceiro tipo de inseto veio de onde os outros dois vieram, sobre a duna. E era muito diferente, com o movimento diferente. Movia-se estranho e mexia a cabeça.
Tinha antenas e bolas uma cima da outra. Tinha antenas.
Jay Weidner: E você sangrava muito, imagino.
Tony Rodrigues: Eu estava em choque por… Eu não tinha braço. Veio até mim lentamente, e meio que mexeu a cabeça de um jeito esquisito. E quando chegou bem perto de mim, ficamos cara a cara, e eu estava totalmente em choque. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. Eu estava totalmente
fora de mim. Quando dizem sobre pessoas em acidentes de carro… e as coisas que podem sofrer ao entrar em choque. Eu estava assim. E eu continuei implorando: ”Por favor, não me mate.” ”Por favor, não me mate.” ”Por favor, não quero morrer.” ”Eu não quero morrer.” ”Por favor, não me mate.” Eu estava em lágrimas. E quando ele chegou perto de mim, ficou cara a cara comigo, vi que tinha mandíbulas. E as antenas fizeram isso. Elas se moviam gentilmente e então focaram em mim.
E, de repente, eu estava em um sonho. Eu voltei ao sul da Califórnia, na Base Aérea de Inyokern.
Jay Weidner: E o que aconteceu com o louva-a-deus? Ele tentava descobrir se te mataria ou não?
Tony Rodrigues: Eu estava em um estado de sonho. Era como estar literalmente parado no meio da sala.
Jay Weidner: Então ele entrou nas suas memórias?
Tony Rodrigues: Sim, e ele passou por todo o meu tempo até…
Ele entrou na base onde eu estava, e ele me mostrou o
cubículo onde eu dormia. Estava vazio. Ninguém mais lá além de mim, e ele parado ali. Foi como um sonho, mas era uma lembrança viva. E durante todo o tempo em que ele explicava, eu não conseguia ouvir o que ele dizia, mas pude perceber que ele estava descrevendo a cena para outra coisa, para outra pessoa. Não para os outros insetos à nossa volta, mas algo distante.
Ele estava descrevendo o que viu. E passou por todo o período, e depois acabou mostrando minha sala de estar, da minha casa de infância, de onde fui tirado e não tinha lembranças. E ele disse: ”Esse é quem você é.” ”Esse é quem você é.” E ele também disso isso: ”Vamos encontrar o seu propósito.”
”Vamos descobrir qual é o seu propósito.” E no final, ele disse: ”O seu propósito não é matar.” ”Seu propósito não é matar.” ”Você pode viver.” Eu apaguei. Acordei na manhã seguinte em um leito de hospital. Eles me interrogaram, fizeram um checkup e aplicaram um outro tratamento. Então voltei para o elevador, e eles cancelaram nosso programa. O programa foi cancelado. Eles fizeram uma análise. Eles disseram que tudo tinha parado, fizeram uma análise estratégica, e eles decidiram cancelá-lo. Toda aquela base era operada segundo o nosso programa, do que estava acontecendo.
Jay Weidner: Bem, Tony, é uma história incrível.
É tudo que tenho a dizer.
Eu quero te agradecer por ser corajoso o bastante para vir a público nos contar isso.
Muito obrigado.
FONTE: Gaia